PROMOÇÃO DE 5 ANOS THE BIRTHDAY MASSACRE BRASIL Link da postagem oficial:clique aqui The Birthday Massacre Brasil volta com a nova promoção imperdível! Sortearemos o CD "Superstition", o mais recente da banda. Você não pode ficar de fora dessa!!!! *Para participar da nossa promoção basta cumprir o nosso regulamento abaixo:
Aqui está a nossa postagem sobre os 4 meses da vinda de TBM ao nosso país, não podemos deixar de relembrar a vibração daqueles três dias de shows tão especiais!
Para matarmos um pouco da saudade e voltarmos ao tempo, fizemos uma edição especial da música de abertura, que nos fez explodir de adrenalina e pura emoção ao vê-los no palco, bem em frente aos nossos olhos: Red Stars! Confira clicando no video abaixo e compartilhe!! 👯
Hoje temos na íntegra uma entrevista recente (10/05/2015) que a Chibi deu para a revista Trebuchet! Exclusivamente traduzida pela TBM Brasil!!! Confiram:
Trebuchet: The
Birthday Massacre é uma banda com seis integrantes canadenses que se misturaram
em um rock gótico, power pop, industrial, nu metal e synth pop desde 1999.
Imagine uma trilha sonora de filme de terror influenciado por
The Cure, Visage, Green Day, Nine Inch Nails, Evanescence e Marilyn Manson e
comandado por um balanço de estilo vocal entre possessão demoníaca e ultra
doçura como eras anteriores no pop de Madonna.
Perto do fim de sua turnê pelo Reino Unido e pouco antes de
seu show no The Garage, a envolvente mulher à frente da banda, Chibi, está
cansada, mas animada. Nós demos uma escapada do local principal para o campo da
Highbury para uma conversa.
Trebuchet: Como está
indo a turnê?
Chibi: Muito boa!
Não viemos aqui em quatro anos e por isso foi uma longa espera para a nossa
volta. Os shows têm sido surpreendentes. É ótimo, todos nós gostamos de estar
aqui e por isso estamos ansiosos para isso.
Trebuchet: Como
foi o fim de semana de Whitby Goth?
Chibi: Muito
legal. É uma cidade tão legal apenas por estar nela e então você encontra com todo
mundo vestido de preto tomando a cidade. É lindo.
Trebuchet: Você já
assistiu qualquer coisa das eleições gerais até aqui?
Chibi: Um pouco.
Quando estávamos na Escócia eu vi alguns discursos de uma mulher.
Trebuchet: Nicola
Sturgeon?
Chibi: Sim, esse
era o nome dela! Eu não cheguei a ouvir muito, mas foi emocionante.
Trebuchet: Qual é
a sua posição política?
Chibi: Eu sou uma
mistura. No Canadá os três principais partidos são os conservadores, os
liberais e os NDP, o Novo Partido Democrático. Eu me qualificaria como uma
pessoa NDP; Eu diria que sou bastante liberal.
Trebuchet: Sobre o
tema do Reino Unido, eu sei que você citou várias bandas britânicas como
influências, tais como The Cure e o Depeche Mode. Tanto visualmente quanto
musicalmente, eu estava pensando que o Visage e esse material bem do início dos
anos 80 pode ter tido alguma influência também?
Chibi: Absolutamente!
Todos nós crescemos nos anos 80 e esse que é o tipo de coisa que nós crescemos
ouvindo e dançando quando crianças pequenas - o divertimento da música pop e
boa música eletrônica, definitivamente são nossas influências.
Trebuchet: Assim
como a música, isso afetou sua aparência também?
Chibi: Eu tenho
certeza que esta influência tem um nível não tão subconsciente,
definitivamente.
Trebuchet: Seu
romance, “Boring Girls” (Garotas Chatas), foi publicado recentemente e um dos
temas é o sexismo dentro da música. Ser uma mulher em uma banda tem sido um
problema para você?
Chibi: Tem sido ao
longo do tempo. Na maioria das vezes eu ficava apenas feliz o suficiente por
ter outras meninas ao longo das turnês, sendo músicos de outro grupo ou apenas por
sentar-se por alguns minutos e conversando comigo, é bom. Eu acho que tem um
monte de idiotas e de misoginia no mundo, independentemente da indústria em que
você trabalha. Como aconteceu até mesmo na nossa última turnê pelos Estados
Unidos -. Os meninos sempre sobem ao palco antes de mim e quando eu fui subir
para o palco também o guarda de segurança não me deixou subir porque ele pensou
que eu era uma fã. Era como: “Oh, você é apenas uma fã menininha de pé ao lado
do palco!”. Ele ficou horrorizado quando percebeu, mas são apenas esses tipos
de equívocos sobre o porquê uma mulher estaria no lado do palco ou o porquê uma
mulher estaria viajando com uma banda. Eu acho que essas linhas podem ficar um
pouco borradas.
Trebuchet: Há um
monte de bandas dentro do estilo goth, metal e rock cujas letras parecem
promover o sexismo e a violência sexual contra as mulheres.
Chibi: Oh,
definitivamente, e eu odeio isso. Eu sempre fui uma grande fã de Guns N 'Roses,
mas você ouve essas histórias de "palhaçadas nos bastidores" e um
monte de coisas que é sobre desrespeito às mulheres, seja na música ou apenas na
vibração geral. Eu odeio esse tipo de coisa, é horrível. Assim, sempre que você
ouvir falar de bandas que são caras legais ou você conhecer bandas que são
realmente de caras legais, é ótimo e eu adoro isso. É apenas uma coisa muito
valiosa quando há pessoas que não agem de bobo e não levam esses tipos de
questões com ânimo leve e levam a sério o fato de tratar as mulheres com
respeito musicalmente, fora do palco e em suas vidas.
Trebuchet: Você
sente que os direitos das mulheres têm avançado em alguns aspectos, mas ido
para trás de outras maneiras?
Chibi: Eu acho que
você está absolutamente certo. Eu acho que há mais maneiras de conversar agora
sobre agressão sexual e objetificação das mulheres. E eu também acho que é um
pouco estranho, porque eu sinto que alguns retrocessos são que as mulheres
estão se objetificando umas as outras em nome da libertação, como se fosse
legal ser uma das garotas populares. Você pode pensar que está recebendo o
respeito de uma maneira totalmente errônea. Mas eu definitivamente acho que as
coisas estão ficando melhor e muito mais pessoas estão conscientes, e se
identificando como feministas. Mas depois há pessoas que são: "Eu não sou
uma feminista, eu sou um igualitária", porque eles não sabem sobre o que é
o feminismo na verdade.
Trebuchet: Se você
não estivesse no The Birthday Massacre, você gostaria de estar em uma banda de “riot-girrrls”
formada apenas por meninas?
Chibi: Oh Deus,
sim! Eu quero começar uma banda cover de Pearl Jam só de garotas chamada Girl
Jam (“Menina Jam”). Eu adoraria! Eu adoraria estar em uma banda só com meninas.
Eu amo esses caras, mas, sim totalmente!
Trebuchet: Eu li
uma entrevista que você fez com Eric Blair, há alguns anos, onde você estava aconselhando
as pessoas a não cometerem suicídio durante tempos sombrios, porque as coisas
melhoram. Você sente que muitas bandas dentro do seu gênero têm uma tendência
de glorificar o suicídio e auto-mutilação através de nomes de bandas, letras e
imagens?
Chibi: Obviamente dessas
bandas que estão expressando essas mensagens, os caras ainda estão aqui. Talvez
seria útil para alguém que tem esses pensamentos ouvir alguém dizer: “ok, eu
tenho esses pensamentos também, mas eu ainda estou por perto e eu estou fazendo
música... e sinto todas essas coisas escuras e eu sei como é isso”. Talvez
parecesse ser uma boa idéia, mas você sabe como é, essas bandas ainda estão
aqui e na estrada, e os fãs vão vir para apertar sua mão e dar-lhe um abraço.
Esperemos que isso tome o caminho certo, tomado por alguém que está à procura de algo para se relacionar com a música, isso é o que eu espero que aconteça. Kurt Cobain se matou, mas eu não tenho certeza de quantas letras do Nirvana são sobre auto-mutilação.
Trebuchet: Que tal
aquela música "Eu me odeio e quero morrer"?
Chibi: Ah é,
essa!! Oh meu Deus, é claro! Eu estou esquecendo. Foi justo o suficiente e ele
o fez. Mas no final do dia ele era apenas uma fotografia em preto e branco na
revista Time com o sapato e a arma. Eu espero que as pessoas peguem qualquer
tipo de letra ou glorificação como esta com o significado de: as pessoas
sofrem, todo mundo se sente como um merda na maior parte do tempo, mas elas não
fazem nada tão ruim assim. É como se, você não está sozinho, eu me sinto assim
também, mas eu não estou fazendo isso para que você não o faça também e vamos
todos passar por isso juntos.
Trebuchet: Argumetando
o seu vídeo da música “One Promise”, em que as pessoas estão fingindo várias
formas de suicídio e fotografando-o, glorificando a imagem de auto-mutilação -
quais são os seus pontos de vista sobre isso?
Chibi: Sim, eu acho
que é porque é a exploração da morte.Mas é de uma forma isolada - ooh,
vamos forjar uma foto de uma cena de crime - e isso é legal e divertido se você
está no lado “dark”. Não há nada errado em pensar na morte e pensar sobre essas
idéias enquanto você está fazendo isso de uma maneira não-prejudicial.
Trebuchet: Você
tem receio sobre os adolescentes de 13 anos que vestem preto e não compreendem
essas sutilezas?
Chibi: Oh,
definitivamente, mas isso aí que você espera que eles tenham um bom grupo de
amigos e uma família carinhosa. Eu me lembro quando eu era muito jovem eu
estava lendo livros sobre tortura medieval, porque eu sempre tive esse tipo de
coisa e minha mãe era tipo: “ok, então, me diga por que você está lendo isso?”.
É sobre pessoas apenas estarem cientes dos seus amigos, conscientes dos seus
irmãos e conscientes do que os seus filhos estão fazendo. Basta sentar e ter
uma conversa e certificar-se de que todo mundo sabe que ele está ok para pensar
sobre essas coisas, enquanto esteja se comunicando sobre o por quê dessas
coisas aparecerem pra você e pensar sobre o porquê, e principalmente saber que
você pode sempre recorrer a alguém.
Trebuchet: Você
acha que os jovens sofrem mais pressão, devido aos meios de comunicação social?
Chibi: Oh sim,
definitivamente. Eu odeio dizer isso, mas estou tão feliz em como eu cresci e
da forma que eu cresci. Eu sou uma mulher adulta e olho as fotos on-line com os
status do Facebook, do tipo: "Oh olhe para mim, vou à uma festa e estou fazendo
isso, aqui eu e todos os meus amigos estamos parecendo fodões” com uma selfie
sexy “photoshopada”. Eu estou apenas sentada sozinha em casa em uma noite de
sexta-feira, não em uma festa, e não parecendo tão fodona assim. Se isso me
afeta como um adulto e faz eu me sentir como se fosse um “loser” que é
desinteressante em não fazer nada legal com outros dois amigos, então eu não
posso imaginar como seria ser mais nova e crescer com isso. Mas eu tenho que me
lembrar que todo mundo está tentando ser “fodão” e aparecer bem nas redes
sociais. Para cada selfie sexy há umas vinte que não foram sexys, fora todos os
filtros. Se alguém está em casa sozinho coberto com batata chips e assistindo
Netflix, eles não vão postar que eles estão sentados em casa se sentindo um
lixo, e parecendo um bosta. Então eu sempre tento lembrar o outro lado disso.
Trebuchet: Muitas
das suas fãs (do sexo feminino em particular), devem vê-la como um modelo?
Chibi: Eu acho que
sim. Eu sempre tentei me cuidar de um jeito que eu gostaria que qualquer um em
um show pudesse se sentir confortável vindo até mim e dizer oi, e falar comigo.
Obviamente há as "sessões de fotos sexys" que a gente faz, mas quem
fala comigo sabe que eu acho que esse material é um pouco ridículo, todos nós
podemos ficar bem nas fotos. Eu não uso drogas malucas. Eu bebo um pouco de
cerveja algumas vezes, e tenho alguns maus hábitos. Pra mim é importante saber
que as pessoas podem vir e falar comigo, e que saibam que eu não sou uma idiota
maníaca e arrogante. Eu não sou uma maluca de festas. Eu sou muito normal; E eu
mantenho eles juntos... Eu tento!
Trebuchet: Você e Rainbow
compartilham um passado na escola de artes. A imagem da banda é particularmente
importante para você?
Chibi: Oh,
definitivamente, todos nós colocamos um dedo nos designs para as vendas da banda.
Eu fiz algumas camisas e Rainbow tem feito um monte de camisas. Antes de ser
cantora, eu sou um artista e escritora, então esse é o tipo de coisa que eu
realmente gosto de fazer. Eu gosto de trabalhar nas letras das músicas e eu
gosto de fazer projetos fazendo imagens. Isso é o que eu prefiro fazer.
Trebuchet: Será
que a banda tem o controle sobre todas as imagens e projetos?
Chibi: Oh yeah,
todos os nossos designs de Merchandising (Vendas do site oficial). Quero dizer,
ocasionalmente, nós vamos chamar um outro amigo artista para projetar, mas
todos nós fazemos parte, todos nós fazemos todos eles. Eu acho que é importante
para o artista se envolver em todos os aspectos do processo criativo, se eles
quiserem.
Trebuchet: Você
acha que ainda estará na banda daqui a 16 anos?
Chibi: Eu ainda estou
me sentindo muito criativa e nós todos estamos ainda muito inspirados. É mais
que a turnê pode ficar um pouco cansativa. Temos sido amigos por um longo tempo...
Nós podemos bater de frente muito forte às vezes. Na maioria das vezes nós nos
damos muito bem, mas nós tivemos algumas brigas terríveis que é quando você
diz: “estou me demitindo! Vou embora!” Mais 16 anos... oh meu Deus! Mas espero
que sim, se fizer sentido.
Trebuchet: Quando
vocês não estão em turnê, como é o contato no dia-a-dia entre vocês?
Chibi: Nós
geralmente nos falamos por telefone uma vez por dia ou uma vez a cada dois dias
e nos reunimos para trabalhar em algumas coisas. Mas também precisamos desse
espaço. Quando acabamos de voltar de... digamos... oito semanas em turnê, a
última coisa que eu quero fazer é ir comer um hambúrguer com o Rainbow. É como:
“Eu te amo, mas vamos nos falar em duas semanas!” Você precisa desse espaço ou
vamos acabar nos matando e eu me demitindo da banda!
Trebuchet: Você
acha que vai se mudar para Los Angeles algum dia ou você vai ficar sempre no
Canadá?
Chibi: Eu tive
amigos e relacionamentos com pessoas que vivem em Los Angeles e é bonito lá,
mas eu gosto Canadá, eu gosto de ser do Canadá.
Trebuchet: Quais
são seus planos para o resto do ano?
Chibi: Bem temos
apenas um show agendado agora - o Festival Amphi na Alemanha, em julho. Fora
isso, nós vamos apenas começar a escrever um pouco, ir para casa e montar mais
algumas músicas.
Trebuchet: Serão mais
quatro anos antes de voltar para o Reino Unido?
Chibi: Não, espero
que não! Não deveria ter sido tão demorado para a nossa volta - Estou
terrivelmente sentida por isso. Definitivamente, vamos voltar antes de quatro
anos!
Sara Taylor, autora de Boring Girls (Garotas Entediantes), é tudo menos isso. As garotas titulares são o oposto de chatas - Rachel e Fern são excluídas até encontrarem uma a outra, formarem uma banda de metal e decidirem derrumar o mundo misógeno que as trouxe para baixo. Violência, amizade, música e a transição de fases na vida se misturam para uma obscura, engraçada e sangrenta jornada que pula a parte do "sou amigável" e vai direto ao ponto.
Sara sabe do que está falando quando é a respeito de escrever sobre músicos - com sua banda, The Birthday Massacre, ela já se apresentou em locais ao redor do mundo. Estamos emocionados em tê-la em nosso site hoje como parte da nossa série "At The Desk", no qual escritores abrem as cortinas de seu espaço de trabalho e damos uma espiada em seus processos de escrita.
Temos de ver seu espaço de trabalho super confortável e Sara nos conta sobre seu aprendizado de escrever em qualquer lugar, como cobertores tecidos à mão podem ser inspiradores e vivendo (e morrendo) pela bateria do laptop.
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Eu tenho gasto a melhor parte da minha vida adulta em turnê com a minha banda e vivendo em Toronto. Eu tenho mudado para diferentes apartamentos por diversas vezes, todos eles bem pequenos. Tem sido rara uma ocasião que eu tenha vivido em um local com closets, muito menos um canto que eu pudesse usar como um espaço de trabalho dedicado.
Como tal, quando eu escrevo ou trabalho em uma arte, eu costumo usar o que tenho. Eu gasto muito tempo em minha cama, trabalhando com meu laptop. Tenho feito da minha cama um espaço muito confortável e gostoso. Eu amo travesseiros, e melhor do que usar apenas um bem confortável, eu costumo ter camadas de travesseiros que eu mesma tecí ou crochei. Acho inspirador me enrolar nesses travesseiros, por horas de trabalho, e focar em novos projetos. Dizem que você não deve ter computadores em seu quarto e deve manter o local como unicamente um local de descanso, mas, para mim, minha cama tem sempre sido um lugar extremamente produtivo para focar e completar meus trabalhos.
Eu tenho também usado um espaço aberto que possuo. Gasto horas sentada em frente ao alpendre bebendo um chá e escrevendo. Eu costumo escrever em tacadas (uma grande quantidade de uma vez só), então fico parada por dez minutos mais ou menos. Lá fora é um bom lugar pra eu gastar esses dez minutos reiniciando meu cérebro, observando o céu ou vendo os carros passarem. Sou muito produtiva lá fora - pelo menos até a bateria do laptop acabar.
Pode ser difícil quando você está vivendo com colegas de quarto pra poder achar algum tempo ou espaço pra você mesma. Eu vivo sozinha atualmente, e ter foco é mais fácil, mas eu ainda me pego atraída por trabalhar em meu quarto ou sentando em frente ao alpendre.
Já tentei sentar em uma mesa e fazer dela um lugar que deveria ser o "apropriado" para escrever, mas eu acho muito rígido e então acabo me sentindo estressada. Eu me pego definindo objetivos para o dia, e o quanto mais relaxada estou - menos pressão eu sinto - então mais fácil de eu atingir esses objetivos.
Meu apartamento está repleto de coisas que me inspiram. Eu sou meio que uma colecionadora. Eu tenho velas de Halloween e bolas de neve nas mesas, pinturas "kitschy vintage" nas paredes, cartazes das tours pendurados, e centenas de livros. Quando você muda da forma como eu tenho mudado, esses livros são uma verdadeira dor de cabeça para poder encaixotá-los e carregá-los, mas eu não posso dar fim neles. Estou sempre falando pra mim mesma para pegar mais leve com isso, mas simplesmente não posso.
Eu tenho problemas motivacionais, sou uma pessoa muito relaxada, então é fácil acontecer comigo de só querer tirar uma soneca, tomar um café, finalmente reorganizar minhas roupas ou limpar a casa. Buscarei por distrações ao invés de muitas vezes me focar em escrever, especialmente quando minha casa está uma bagunça. E, novamente, provavelmente é por isso que eu acabo dormindo. Minha cama é acolhedora, e ela não está repleta de louças sujas. Geralmente.