Os roqueiros
eletrônicos favoritos do Canadá estão de volta. O novo EP da banda “Imaginary Monsters” já se encontra nas prateleiras,
surgindo logo após o álbum “Pins And Needles” que foi lançado no ano anterior.
Mas eles preferiram descansar e se divertirem durante essa pausa mais que
merecida. O sexteto de Toronto ainda está planejando sair em turnê pela América
do Norte com banda japonesa Dir En Grey.
Dominion esteve com a vocalista Chibi e o guitarrista Rainbow,
eles falaram sobre as inspirações da banda, seus objetivos e como o The
Birthday Massacre tem progredido como banda.
Dominion: Como vocês têm reagido
diante do trabalho atual de vocês “Pins and Needles”?
Chibi: A
aceitação tem sido muito boa, parece que as críticas que o cd tem recebido são
muito boas. Eu tenho muito orgulho desse álbum. Eu acredito que algumas de
nossas músicas mais fortes estão nele.
Rainbow: Eu
acredito que “Pins and Needles” acabou funcionando muito bem ao vivo, então tem
sido fantástico ver essa reação positiva em nossos shows. Nós estamos felizes
com as críticas que o álbum tem recebido, mas as forma como nosso público tem
reagido é impressionante.
Dominion:
Quais foram as principais inspirações e ideias para fazer esse álbum?
Chibi: Para
criar o melhor disco que pudéssemos. A gente colocou em cada música que
sentimos no palco junto com confiança que nosso público gostaria. Nós temos uma
base de fãs extremamente fiel, alguns que estão com a gente desde o início,
outros que estão descobrindo nossa música, e é claro que nós queremos que todas
essas pessoas sintam o que nós sentimos em relação ás músicas, que tenham o
mesmo envolvimento emocional. O que eu escuto sempre é que nossa música provoca
emoções e sentimentos muito fortes nas pessoas e essa é uma das ideias para
nossas composições.
Rainbow:
Olhando para trás eu acredito que nós fizemos um som mais refinado daquele desenvolvido
em “Violet” e “Walking With Strangers”. “Pins and Needles” acabou sendo o
capítulo seguinte em nossa evolução. “Pins and Needles” foi escrito exatamente
quando estávamos recuperando nossa respiração após um longo período de viagens.
Mike a eu decidimos ficar por um tempo em Dundas, Ontário (nossa cidade natal) para
começar a escrever e a gravar sem distrações. Definitivamente aquele lugar
nostálgico teve impactou nossas composições. Durante esse tempo a banda pôde
também avaliar todas as experiências negativas e positivas resultantes do nosso
trabalho e de como vivemos durantes esses poucos anos. Eu acredito que essas
lembranças e experiências também tiveram um impacto inegável.
Dominion:
Como acontece o processo de criação das músicas pela banda?
Chibi:
Normalmente o Rainbow e o Mike trabalham os elementos musicais e eu escrevo as
letras. Nos últimos dois álbuns, nós também trabalhamos com nosso antigo
baixista OE.
Rainbow:
Devido ao fato de nós termo cuidado mais ou menos da produção de nossos álbuns
tudo acabou acontecendo de forma simultânea tanto como escrever as letras e
compor as canções. Cada música é diferente e nossos métodos para escrevê-las
têm variado desde os últimos álbuns, mas normalmente Mike e eu propomos algumas
ideias depois revisamos até as principais progressões ficarem prontas. Depois
disso começamos a trabalhar as melodias e arranjos vocais com Chibi e por
último os outros instrumentos. Chibi e eu normalmente trabalhamos juntos nas
letras embora Mike e OE tenham contribuído muito nos últimos dois álbuns.
Apesar do OE não estar viajando com a gente nós ainda somos bons amigos e ele
ainda continua contribuindo em nosso trabalho. Nós estamos muito animados para
começar a escrever e a compor com o nosso novo baixista Nate Namor.